Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Park, Clarice Hyesuk Lee |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5131/tde-27082021-122848/
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Resumo: |
Introdução: Nos últimos anos, o uso de albumina para ressuscitação nos pacientes com sepse tem se mostrado controverso. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da administração de uma solução de albumina em cristaloide (Ringer lactato comparada a uma solução cristaloide (Ringer lactato) em pacientes com câncer e sepse. Local: Unidade de Terapia Intensiva do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, Brasil. Métodos: Estudo unicêntrico, randomizado, duplo-cego, controlado, entre outubro de 2014 e dezembro de 2016. Pacientes com câncer e sepse grave ou choque séptico foram aleatoriamente alocados para receber infusão intravenosa de bolus de 500 mL de albumina a 4% ou solução de cristaloide (Ringer lactato) durante as 6 primeiras horas da ressuscitação volêmica. O desfecho primário foi definido como morte por qualquer causa em 7 dias. Desfecho primário: taxa de mortalidade em 7 dias. Desfechos secundários: morte por qualquer causa em 28 dias, escore de SOFA (sequence organ failur eassessment) em 7 dias, necessidade de ventilação mecânica, uso de agentes vasopressores e necessidade de terapia de substituição renal durante a internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), tempo de internação na UTI e tempo de internação hospitalar. Resultados: Foi incluído na análise final o total de 360 pacientes, sendo 180 alocados no grupo albumina e 180 no grupo cristaloide. Em 7 dias, 46 dos 180 pacientes (25,6%) do grupo albumina e 40 dos 180 pacientes do grupo cristaloide (22,2%) morreram (diferença absoluta 3,4%; intervalo de confiança [IC] 95% -5,5 a 12,1%; P=0,458). Em 28 dias, 96 dos 180 pacientes do grupo albumina (53,3%) e 83 dos 180 pacientes do grupo cristaloide (46,1%) morreram (diferença absoluta 7,2%; IC95% -3,1 a 17,3%; P=0,171). Não houve diferença nos desfechos secundários entre os grupos. Conclusões: a utilização da solução de albumina com cristaloide comparada com a solução de cristaloide pura, durante a fase aguda de ressuscitação volêmica da sepse em pacientes com câncer não melhorou a taxa de sobrevida em 7 ou 28 dias. ClinicalTrials: NCT01337934 |