Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Fukuda, Marcelo Veronesi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41133/tde-06102010-172147/
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Resumo: |
Syllidae Grube, 1850 é uma das maiores famílias de poliquetas, caracterizada por apresentar animais errantes de corpos relativamente pequenos, com segmentação homônoma e parapódios unirremes internamente sustentados por acículas, excepcionalmente adquirindo condição birreme nas formas epítocas; associado à porção posterior da faringe, o proventrículo, estrutura muscular em forma de barril que pode ser facilmente visualizado por transparência através da superfície do corpo, é uma das sinapomorfias da família. O grupo destaca-se pela variedade de estratégias reprodutivas, com representantes apresentando, em geral, o fenômeno da epitoquia, mas também sendo encontradas incubação externa de ovos, viviparidade, partenogênese e arquitomia. Syllidae conta atualmente com 5 subfamílias, Syllinae Grube, 1850, Autolytinae Langerhans, 1879, Exogoninae Langerhans, 1879, Eusyllinae Malaquin, 1893, e Anoplosyllinae Aguado & San Martín, 2009, divididas de acordo com a morfologia dos palpos, antenas, cirros peristomiais e cirros dorsais ao longo do corpo, além do formato da faringe e proventrículo. Apesar de ser uma das famílias mais abundantes e diversificadas dentre todos os Polychaeta, o estado do conhecimento da fauna de silídeos ocorrendo ao longo do litoral brasileiro ainda é bastante pobre. Até o momento, foram registrados apenas 25 gêneros e 84 espécies para a costa brasileira, o que é relativamente pouco em comparação com outras regiões onde a fauna de silídeos é melhor conhecida, como a Península Ibérica, por exemplo. A presente Tese consiste em um estudo taxonômico dos Syllidae da região sudeste/sul do Brasil, a partir de material coletado por três projetos independentes: REVIZEE/Score Sul/Bentos Marinho, BIOTA/FAPESP/Biodiversidade Bêntica Marinha no Estado de São Paulo, e Biodiversidade de Anelídeos Poliquetas em Costões Rochosos ao Longo do Estado de São Paulo. As identificações foram feitas com base em caracteres morfológicos, utilizando microscópio óptico e, em alguns casos, microscópio eletrônico de varredura (MEV), com o auxílio de bibliografia especializada e atualizada. No caso de algumas espécies, foram feitas comparações com material-tipo e espécimes coletados em outras localidades. Para as ilustrações, foram utilizadas câmaras-clara e fotográfica digital acopladas ao microscópio óptico, além de MEV. Neste estudo, foram analisados 10299 espécimes, pertencentes a 24 gêneros e 83 espécies, das quais 40 táxons são novas ocorrências para a costa brasileira e 15 tratam-se de espécies novas para a ciência. |