Os discursos de alunos e professores do Ensino Fundamental II frente às dificuldades vividas no cotidiano escolar: a Psicologia na Educação, suas contribuições e contradições

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Eduardo, Janaína Vieira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48138/tde-04122023-114532/
Resumo: Esta pesquisa, apoiada nos estudos da psicologia escolar numa perspectiva crítica, assumiu o objetivo de fazer uma análise das dificuldades vividas na aprendizagem e na escolarização de alunos e professores do ensino fundamental II de uma escola pública de São Paulo, por meio de seus discursos sobre o cotidiano escolar. A aproximação dos relatos dos alunos se deu através de histórias de vida escolar e de grupos focais. A escuta dos relatos dos professores ocorreu por intermédio da minha participação em reuniões da Jornada Especial Integral de Formação (JEIF) e por meio de entrevistas semiestruturadas. O estudo também se apoiou em um levantamento bibliográfico de teses e dissertações da Biblioteca Digital da USP, que contou com a participação de alunos e professores em suas investigações. Além disso, a presente pesquisa apresentou os resultados de um trabalho de conclusão de curso em Psicologia que analisou os discursos de alunos do ensino fundamental II sobre o fracasso escolar. Os resultados da presente pesquisa revelaram que as dificuldades vividas pelos professores na escola refletiam os próprios impasses no planejamento, na avaliação e nas concepções de ensino e aprendizagem da escola, o que reforçou as inconsistências da reforma do ensino e seus prejuízos à formação dos educadores. As queixas escolares dos alunos, voltadas às relações interpessoais, apontaram para a necessidade da aproximação de seus professores para que pudessem aprender, o que divergeu das premissas pedagógicas de autonomização da aprendizagem do aluno através do ensino de habilidades e competências.