Psicologia comunitária e a vida cotidiana: reflexões a partir do lugar de moradia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Santos, Laura Casagrande Leon dos
Orientador(a): Guzzo, Raquel Souza Lobo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16055
Resumo: O presente estudo parte da necessidade de rever de que maneira a Psicologia se coloca como ciência e profissão diante da vida dos sujeitos. A partir da inserção na Política de Assistência Social e atuação em uma comunidade periférica do município de Campinas, o objetivo aqui proposto foi o de identificar, descrever e analisar como se dá a vida cotidiana, tomando a moradia como lugar essencial de organização e condução da vida dos sujeitos. Uma vez norteada pelo aporte teórico da Psicologia Crítica e a Psicologia Comunitária como fonte de atuação, esta pesquisa acontece baseada, fundamentalmente, no Materialismo Histórico Dialético, uma vez que buscamos contextualizar o sujeito imerso em um processo histórico e social. Por se tratar de uma Pesquisa Ação-Participação, se utilizou como fontes de informação: 1) Plano Nacional de Habitação; 2) Plano Diretor Municipal de Campinas; 3) Diários de Campo produzidos pela trabalhadora e pesquisadora em campo, enquanto a leitura das informações coletadas foi fundamentada na Análise Construtiva-Interpretativa. Os resultados que encontramos ao longo do processo de pesquisa, nos apontam para a urgência de políticas públicasterritoriais, principalmente no que se refere ao público mais afetado pelo abismo social escancarado no Brasil. O cotidiano aqui, organizado e marcado pela privação, nos remete à reflexão de que maneira a Psicologia pode e deve atuar em contextos que prevê o horizonte de superação como possibilidade digna de vida.