Efeitos da hiperventilação hipocápnica mista sobre o desempenho intermitente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Merola, Pietro Krauspenhar
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39135/tde-16032022-151004/
Resumo: A utilização de estratégias ergogênicas têm sido amplamente investigadas, com o intuito de aumentar o desempenho em exercícios intermitentes de alta intensidade, por meio do aprimoramento do tamponamento intra e extracelular. Nesse contexto, a hiperventilação voluntária surge como um método alternativo, que pode induzir a alcalose rapidamente pela respiração, ao reduzir a pressão parcial de dióxido de carbono e consequentemente gerar hipocapnia. Entretanto, essa temática ainda é controversa, pois ainda se sabe se existem mecanismos positivos relacionados à prática e nem mesmo a quantidade de placebo existente em estudos anteriores, dada a intervenção no controle respiratório. Os efeitos da hipocapnia parecem ser breves, portanto, para sustentá-la durante todo o exercício intervalado, podendo ser, então, interessante a combinação de protocolos de hiperventilação. Para tanto, o objetivo dessa tese foi testar os efeitos combinados e isolados da hiperventilação voluntária hipocápnica de protocolos longos e curtos sobre o metabolismo energético e o desempenho intermitente de alta intensidade. Em adição, verificamos o possível efeito placebo nesse mecanismo de modulação do controle respiratório, por meio do oxigênio placebo. Com relação à metodologia, doze atletas realizaram o teste de desempenho intermitente (10 sprints de 10 segundos por 60 segundos de intervalo), nas seguintes condições experimentais: Controle, Placebo, Hiperventilação longa + Placebo, Placebo + hiperventilação curta, hiperventilação longa + hiperventilação curta, para verificar tais efeitos sobre o desempenho. Resultados: não houve efeito de condição nos sprints em relação a: potência de pico (p= 0,145), potencia média (p = 0,264), trabalho total ao longo de toda sessão de exercício (p = 0,683) e contribuição dos sistemas energéticos, em valores absolutos totais de gasto calórico (p = 0,272). Conclusão: Não houve nenhum tipo de efeito ergogênico agudo sobre o desempenho intermitente de sprints repetidos, ademais não houve efeito de expectativa de uma intervenção na modulação respiratória. Portanto, o mecanismo de expectativa do oxigênio placebo parece não impactar no desempenho de sprints repetidos