Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Ducas, Karolyne Dell |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17138/tde-18072018-171206/
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Resumo: |
A perda auditiva consiste na perda, parcial ou total, da capacidade de ouvir determinados sons e compreensão de palavras. De acordo com o Censo Demográco do ano de 2000, o Brasil apresenta aproximadamente 5.700.000 de indivíduos com surdez, sendo deste total aproximadamente 2 milhões de indivíduos possuidores de perda auditiva severa e profunda. Atualmente diversos estudos têm sido realizados a m de vericar a plasticidade neural e o processo de linguagem em indivíduos surdos, entretanto pouco se conhece acerca do funcionamento do cérebro em repouso, e.g. a rede de modo padrão. O objetivo deste estudo é observar e analisar como se manifesta a organização neuronal, tanto funcional quanto estrutural, em surdos, no estado de repouso. Foram utilizadas imagens fMRI, para a obtenção de dados a respeito do funcionamento cerebral em seu estado de repouso basal, e imagens DTI, a m de se determinar as conexões neuronais. Os dados dos mapas de conectividade funcional e estrutural foram comparados com os achados denidos para sujeitos ouvintes. Nossos achados ilustram que o indivíduo surdo têm maior suporte para a atenção dirigida à tomada de decisão, monitoramento ambiental baseado nos movimentos de objetos e também no controle motor e visual. Podemos armar que a privação auditiva não oferece barreiras intransponíveis para o convívio familiar ou social, sendo o indivíduo surdo tão produtivo e capaz quanto qualquer outro, desde que a abordagem linguística seja condizente com suas capacidades sensoriais. |