Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Medeiros, Marina Souza Pessoa de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/109/109131/tde-10112021-095655/
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Resumo: |
No Currículo do Curso de Formação de Oficiais da Academia da Força Aérea (AFA), a disciplina de educação física é obrigatória a todos os alunos, independente do ano e da especialidade. Após a formação, a prática de exercício fisico ou esportiva se torna opcional, o que promoveria a queda no nível de atividade física. Diversos estudos têm analisado a incidência de sedentarismo e aumento de peso em militares, que podem comprometer a saúde e a operacionalidade do profissional. Porém, embora haja estudos que tratem da importância de um bom condicionamento físico, aqueles que analisam a motivação desses profissionais para a prática regular de exercício físico ou esporte ainda são raros, e não ganharam a relevância necessária, visto os impactos que a motivação pode trazer à manutenção de uma vida ativa. Dessa forma, este estudo analizou a motivação dos militares formados e em formação na Academia da Força Aérea para a prática de exercício/esporte. A população do estudo foi composta por militares do efetivo da Academia da Força Aérea que estejam ou que tenham realizado o Curso de Formação de Oficiais na AFA, ou seja, Cadetes e Oficiais. Os dados foram coletados por meio da entrevista semiestruturada e analisados pela técnica de Análise Temática. Foram observados aspectos favoráveis à motivação, como a identificação com o grupo e modalidade esportiva; a preocupação com a saúde, bem estar e desempenho profissional; a autonomia e conhecimentos adquiridos na formação; e a utilização do exercício físico em instruções militares. Em contrapartida, observamos como aspectos negativos: uma prática obrigatória e repetitiva; a sobrecarga da rotina acadêmica; bem como a diferenciação entre os atletas e não-atletas. Além disso, após a formação, há relatos de que os Oficiais reduzem ou, até interrompem a prática esportiva e de exercícios, em virtude da priorização das atividades administrativas, falta de cobrança e de incentivo por parte dos superiores hierárquicos, o que pode trazer prejuízos à saúde, qualidade de vida e à operacionalidade. Assim, entendemos que seria essencial fortalecer as orientações sobre os beneficios do exercício/esporte e a associação com saúde e desempenho profissional. Além disso, os resultados sugerem que as estratégias motivacionais deveriam ser incluídas nos programas de condicionamento físico desta população, com uma maior interação entre os atletas e não atletas, criação de instrumentos de reforços positivos, preparação para a vida após a formação, ou até mesmo manter a obrigatoriedade da prática de educação física, dentro dos quartéis. |