Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Victoria Galdino Pavlenco |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10133/tde-29112022-103520/
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Resumo: |
O tráfico de animais selvagens é uma das atividades ilícitas mais praticadas no mundo e o Brasil contribui com grande parte deste cenário. Dentre os animais selvagens traficados, as espécies da família Psittacidae como papagaios e araras são extremamente visadas. Os animais apreendidos pela Polícia Ambiental e demais órgãos responsáveis geralmente são encaminhados a Centros de Triagem de Animais Silvestres (CETAS), onde se pode encontrar uma grande variedade de espécies com microbiotas totalmente diferentes. Dentro deste contexto, existe uma preocupação com a transmissão de microrganismos entre espécies distintas e com a participação das aves como portadoras e reservatórios de patógenos zoonóticos. Um dos microrganismos de maior relevância neste cenário é Escherichia coli, pois os fatores de virulência nela presentes podem ser patogênicos e letais para humanos e animais. Neste estudo foram avaliadas 101 cepas de Escherichia coli isoladas de suabes cloacais de psitacídeos mantidos em CETAS. Os isolados foram submetidos aos testes moleculares para detecção de fatores de virulência, perfil de resistência, classificação do perfil filogenético, e análise clonal. Todas as aves apresentaram colonização por E. coli desde o momento da apreensão. Foram detectadas 9 cepas do patótipo APEC, 2 EPEC atípicas e 2 híbridos de EPEC típica/STEC. Além disso, 16 cepas apresentaram fenótipo de multirresistência aos antibióticos. A presença de cepas multi resistentes e/ou virulentas confirma o potencial risco à saúde animal e humana, justificando a adoção de medidas preventivas/terapêuticas durante o período de permanência destas aves no CETAS. |