Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Prado, Celia Luiza Andrade |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8147/tde-31072015-152057/
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Resumo: |
Este trabalho tem como objetivo estabelecer o nexo entre a tradução do romance de aventura e o seu contexto, transcendendo o texto e seu valor estético. A tradução envolve uma relação dinâmica entre várias instâncias de práticas culturais. Tais relações demonstram que as obras não acontecem em um vazio e não se pode dissociá-las de seu contexto de produção e recepção. A adoção de obras de literatura de entretenimento como corpus deste estudo, concorda com a abertura às novas temáticas adotadas pela história cultural e revela seu valor para o enriquecimento do discurso historiográfico. Partindo da hipótese de que na prosa as condições de recepção e o momento histórico são fatores decisivos no resultado da tradução e do pressuposto que o gênero literário, além da questão da língua, restringe o caráter autoral e criativo da atividade, o estudo analisou três traduções da série Tarzan, publicadas pela Companhia Editora Nacional na primeira década de 1930: O tesouro de Tarzan, por Manuel Bandeira, Tarzan, o terrível, por Monteiro Lobato e Tarzan, o rei da jângal, por Godofredo Rangel. A partir desse cotejamento se organiza a discussão sobre como o tradutor negocia as condicionantes impostas pelo gênero e pelo contexto e até que ponto a \"voz\" dos tradutores se manifesta, tendo como arcabouço teórico a história cultural e os estudos da tradução com base, principalmente, a teoria dos polissistemas de Itamar Even-Zohar e a abordagem descritivista da tradução de Gideon Toury, e ainda as discussões de Mona Baker e Theo Hermans sobre a presença do tradutor no texto, buscando suporte também nos paratextos e na palavra dos agentes envolvidos no processo de produção e divulgação do livro a fim de se construir um contínuo entre a tradução e o entorno. |