Mário de Andrade constrói o Padre Jesuíno do Monte Carmelo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Barsalini, Maria Silvia Ianni
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8149/tde-07122011-111729/
Resumo: Na obra de Mário de Andrade polígrafo, a vertente do ensaísta vinculada ao historiador da arte brasileira, mostra-se enquanto processo de criação em Padre Jesuíno do Monte Carmelo, estudo que o autor estava em vias de considerar concluído, ao morrer em 1945. A tese, ao contemplar, à luz da crítica genética, a elaboração do ensaio sobre esse pintor do barroco paulista, a partir da organização dos documentos no dossiê dos manuscritos, teve, como proposta, desvendar a pesquisa do historiador que, vinculada a um projeto no SPHAN, uniu a busca de fontes primárias ao diálogo com outros historiadores, em leituras pertinentes. Desta forma, ao analisar notas de trabalho, presentes na margem de livros e em fólios, assim como versões de texto, procurou seguir o caminho da criação nas partes que compõem o ensaio. Entendeu, também, que o rigor da interpretação do ensaísta mescla-se, sem qualquer prejuízo, à criação do ficcionista na invenção da psicologia de Jesuíno, artista mulato, personagem.