Homicídios na cidade de São Paulo: uma análise de causalidade e autocorrelação espaço-temporal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Sartoris Neto, Alexandre
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12138/tde-17082023-153235/
Resumo: Uma das questões mais relevantes nos últimos tempos é a da criminalidade. Ela é, indubitavelmente, bastante complexa, e pode (e deve) ser abordada em diferentes aspectos, sendo o econômico o fundamento central para este trabalho. Quando se fala em aspectos econômicos da atividade criminal, pode-se pensar em duas formas: variáveis econômicas (macroeconômicas principalmente) afetando o comportamento dos indivíduos. A outra, que tem em Becker (1968) e Ehrlich (1973) como dois de seus \"fundadores\", encara a escolha pelo crime como uma escolha racional, uma alocação que o indivíduo faz entre seu tempo, a exemplo da escolha entre trabalho e lazer, tradicional dos livros textos de microeconomia. A abordagem utilizada neste trabalho é esta última. O crime a ser estudado é o homicídio. A hipótese é que existe uma relação causal entre o número de crimes em uma região (no caso deste trabalho, a divisão da cidade é feita pelas áreas de atuação dos distritos policiais, em dados mensais de 1995 e 1996) e o número de crimes na região vizinha no período anterior. Esta relação de causalidade no espaço-tempo, que também poderíamos chamar de propagação é a questão que procura-se responder empiricamente. Para isso, utilizaremos os recursos da econometria espacial unidos aos recursos da econometria de séries de tempo