A dinâmica dos homicídios na região norte do município de Cambé (PR)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Ferreira, Anderson Alexandre
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/9189
Resumo: Resumo: O intuito deste estudo é compreender a dinâmica de uma gama de homicídios registrados na Região Norte da cidade de Cambé, localizada no estado do Paraná A partir de uma abordagem qualitativa, atentou-se para as articulações e para as motivações de conflitos que tiveram como desfecho a morte Entre os anos de 24 e 26, em questão de índice de vitimização juvenil, o referido município foi destaque no país, aparecendo em segundo lugar no ranking das cidades com mais de 7 mil habitantes Sustentamos a hipótese de que a principal explicação para a elevada taxa de vitimização entre os jovens cambeenses são os conflitos que surgem entre as “bancas”, grupos de aproximadamente trinta jovens que se ligam a uma multiplicidade de contendas de origens variadas A abordagem é de cunho etnográfico, viabilizada em grande medida pela proximidade do pesquisador com os eventos que objetivou compreender Isso possibilitou o acesso aos participantes, diretos e indiretos, dos confrontos aqui tratados, de forma que as entrevistas realizadas foram semiestruturadas e oferecem profundidade Tendo em vista a necessidade de segmentar a exposição dos conflitos, primeiramente, será discorrido acerca dos homicídios que os antecederam (1991-2); depois, seguir-se-á para o surgimento das divergências propriamente ditas entre as bancas (21-26); e, por último, será tratado dos resultados das conflagrações (28-212) Na análise dos relatos, o fio condutor foi o homicídio, tanto o individual quanto o coletivo