Incidência de fraturas em próteses fixas: estudo retrospectivo. Análise da sobrevivência de próteses metalocerâmicas após um período mínimo de quatro anos em função

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Azevedo, Fabiola Pontes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25146/tde-20022018-151400/
Resumo: As próteses metalocerâmicas ainda são apontadas como o tratamento de escolha em reabilitação oral por apresentarem altas taxas de sobrevivência, mesmo que o fator estético possa ser comprometido devido às propriedades óticas relacionadas à infraestrutura metálica. Além disso, há pouca informação na literatura científica sobre os fatores que levam às fraturas das próteses fixas metalocerâmicas. Com isso, o presente estudo teve como objetivo avaliar se a quantidade de elementos que compõe uma prótese, se a quantidade de elementos por retentor, se o tipo de prótese, se o tipo de pilar, se a localização da prótese, se o bruxismo e se a utilização de placa miorrelaxante influenciam na incidência de fraturas em próteses fixas metalocerâmicas. Para este estudo, foram selecionados 16 pacientes, totalizando 74 próteses metalocerâmicas, instaladas entre 2000 e 2010, que tiveram um acompanhamento mínimo de 4 anos. Foram coletados dados, como: gênero, idade, data de instalação das próteses e sistema cerâmico utilizado. Foi realizada a avaliação clínica considerando integridade da prótese, características do elemento antagonista e coleta da história odontológica em caso de fratura, além de um questionário para identificar provável ou possível bruxismo. Foram determinadas as taxas de sucesso, insucesso e sobrevivência da mesma. Os resultados mostraram que a taxa de sucesso das próteses metalocerâmicas instaladas foi de 87,8% e a taxa de sobrevivência foi de 89,1%. Além disso, a taxa de sucesso não foi influenciada pela idade (p=0,903), tempo de instalação (p=0,830), número de próteses na boca (p=0,872), número de elementos (p=0,937) e número de pilares (p=0,064). Para as variáveis qualitativas também não houve diferença estatística significante (p>0,05) entre as proporções das taxas de sucesso e insucesso. Contudo, os resultados mostraram que pacientes que não usavam placa miorrelaxante tiveram taxa maior de sucesso que os pacientes usuários de placa (p=0,004). Assim, pode-se concluir que as próteses metalocerâmicas apresentam altas taxas de sucesso e sobrevida garantindo a longevidade desse tipo de reabilitação.