Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Lorenzoni, Fabio Cesar |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25135/tde-28052009-142343/
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Resumo: |
Coroas cerâmicas têm sido amplamente utilizadas, entretanto, problemas relacionados com a fratura destes materiais persistem principalmente nos sistemas ceramocerâmicos na região de molar. As hipóteses nulas testadas foram que o desenho da infraestrutura e o tipo de material não terão efeito significante na resistência à fadiga. Coroas metalocerâmicas e ceramocerâmicas foram fabricadas sobre o preparo de um molar superior, o qual reproduzia a complexa morfologia dos preparos dentários. Quatro grupos foram estabelecidos (n=10 por grupo) baseados no desenho das infraestruturas (padrão ou alterada) das coroas metalocerâmicas (MC) e das ceramocerâmicas (CC), denominadas de MCSA e CCSA para as I.E. com desenho padrão e MCCA e CCCA para as com alteração no seu desenho. As infraestruturas com desenho padrão apresentaram espessura de 0,5mm em todas as suas paredes e as com alteração no desenho apresentaram a cinta lingual com 2,0mm de altura e postes proximais com 3,5mm de altura e as demais áreas com 0,5mm de espessura. As coroas ceramocerâmicas consistiam do sistema à base de alumina (In-Ceram Alumina slip cast) e as infraestruturas das coroas metalocerâmicas foram fabricadas com metal não nobre (Ni-Cr). Todas as coroas foram cimentadas com cimento resinoso Rely X ARC sobre uma réplica do preparo de resina composta, a qual teve a proposta de simular o módulo de elasticidade encontrado na dentina. Estas coroas foram submetidas ao teste de resistência à fadiga, ciclagem dinâmica, por 106 ciclos ou até que qualquer tipo de fratura fosse observada, com carga variando entre 30-300N. A força foi aplicada axialmente entre as vertentes palatina e vestibular, com endentador metálico esférico. Em intervalos de 125.000 as coroas eram verificadas à procura de danos com auxílio de estereomicroscopia. As coroas que não sofreram fraturas foram polidas sequencialmente e cada corpo de prova recebeu escores de acordo com o tipo de falha apresentada. O teste Kruskal Wallis foi utilizado para verificar se houve diferença estatisticamente significante entre os materiais e o teste de Student-Newman-Keusl foi utilizado para as comparações múltiplas. Diferenças estatisticamente significante foi encontrada entre materiais e desenhos, entretanto, os grupos com I.E. metálica (MCCA e MCSA) não apresentaram diferença estatisticamente significante. O grupo CCCA mostrou diferença estatisticamente significante em relação ao grupo CCSA. A presença do metal na infraestrutura foi preponderante na resistência à fadiga. A alteração no desenho da infraestrutura cerâmica provou ser superior em relação ao desenho sem alteração. |