Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Luanna Ferreira Fasanelo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10137/tde-10092019-145623/
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Resumo: |
A ultrassonografia (US) é pouco utilizada na avaliação musculoesquelética de pequenos animais, ao contrário do que ocorre na medicina humana. Com o avanço tecnológico e o advento de transdutores de alta frequência, articulações pequenas como as dos dígitos em humanos são frequentemente avaliadas. Neste estudo comparamos a US com a radiografia (RX) na avaliação de 85 cães, grandes e pequenos, com diferentes afecções da articulação femorotibiopatelar (FTP), e com a artrotomia na avaliação do ligamento cruzado cranial (LCCr) e do menisco medial de 28 cães com ruptura do LCCr (RLCCr) parcial e completa. Não houve diferença na avaliação da efusão intra-articular comparando a US e a RX, porém na US foi possível diferenciar a efusão do espessamento da membrana sinovial (EMS). A graduação dos osteófitos periarticulares foi maior na US (P< 0,0001). A claudicação crônica causou maior severidade dos osteófitos tanto na RX como na US, mas não das alterações inflamatórias (efusão e EMS) quando comparada com a aguda. Articulações com RLCCr apresentaram alterações mais severas comparadas com a luxação medial de patela. Cães pequenos apresentaram menor severidade dos osteófitos periarticulares na US (P=0,0003) e RX (P=0,005) e das alterações inflamatórias: efusão na US (P=0,0013) e RX (P<0,0001), e EMS (P=0,0022) comparados com cães grandes. Não houve diferença entre a US e a artrotomia na avaliação do LCCr (P=0,20). Todas as articulações em que a US detectou RLCCr completa tiveram diagnóstico clínico de ruptura completa confirmada pela artrotomia. A US detectou lesão verdadeira do menisco em 39,3% (11/28) das articulações, 1,8 vezes mais que a artrotomia (P=0,0006), a qual identificou lesão em 21,4% (6/28) das articulações. Os dados deste estudo sugerem que a US é superior a RX na detecção de discretos osteófitos periarticulares. Cães pequenos apresentam menor severidade das alterações da osteoartrite (OA) comparados com os grandes. O grau de osteófitos é mais severo nos casos crônicos, porém as alterações inflamatórias da OA não diferem entre a fase aguda e crônica. A US é capaz de identificar lesões dos meniscos mediais não observadas na artrotomia, e apesar de não ser a modalidade de imagem mais indicada para avaliação do LCCr, pode auxiliar na identificação das rupturas parciais. |