Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Cartum, Jairo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5141/tde-18022011-152029/
|
Resumo: |
Introdução: Os neuroblastomas apresentam grande diversidade de comportamento clínico, evoluindo desde remissão espontânea à rápida progressão e morte. Heterogeneidade clínica e biológica tem implicado em grande variedade de respostas terapêuticas, inclusive em crianças maiores de 1 ano e em estádios avançados. Objetivo: estudar quadro clínico, aspectos epidemiológicos, características laboratoriais, genéticas e histológicas em crianças maiores de 1 ano portadoras de neuroblastoma disseminado, correlacionando-os com a evolução clínica e tentando definir fatores de risco que possam influir na sobrevida e na possibilidade da indicação do transplante de medula óssea (TMO). Casuística e Métodos: as informações foram obtidas de 53 pacientes admitidos na Unidade de Oncologia (ITACI) do Instituto da Criança do HC-FMUSP no período de 1997 a 2007. Os pacientes foram estudados quanto aos seguintes fatores: sexo, idade, raça, estado nutricional, DHL, Hb, ferritina, VMA, características tumorais (tamanho, localização, metástases, histologia, MYCN), terapêutica utilizada e evolução clínica. Estudamos separadamente também os fatores preditivos para TMO. Resultados: devem ser destacados: 1) crianças submetidas à cirurgia retardada completa apresentam 5 vezes menor chance de óbito do que as demais; 2) pacientes submetidos a TMO apresentam maior sobrevida total e livre de eventos em relação ao grupo não submetido a essa modalidade terapêutica 3) a utilização de retinóides gera 14 vezes menor chance de óbito em relação ao grupo que não os utiliza. 4) surpreendentemente, pacientes com ferritina abaixo de 334 n/ug/l apresentam 8 vezes maior chance de óbito. Conclusões: Não identificamos parâmetros clínicos e laboratoriais, práticos e facilmente disponíveis, de prognóstico para subpopulações de neuroblastomas de prognóstico avançado, sendo o estudo de fatores de ordem molecular e biológicos essenciais, apesar das dificuldades em realizá-lo |