Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Silva, Maria Rita Aredes da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-04122009-165335/
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Resumo: |
O Rappa, apesar de ser uma banda de pop rock, tem um importante destaque no cenário HIP HOP e o CD Lado B Lado A, de 1999, aborda um tema extremamente relevante para a sociedade acadêmica e para a sociedade como um todo: a violência urbana. No CD, sob o jugo das leis do tráfico de drogas, a população das favelas e dos morros cariocas que convive com leis impostas pelos traficantes, como a lei do silêncio, por exemplo, tem outros problemas: de um lado a polícia, representante do Estado, que sobe os morros em carros blindados (caveirão) e que tem se mostrado ineficiente no combate ao tráfico, utilizando uma política ostensiva, que deixa como saldo um alto número de mortes. De outro lado tem a milícia que, de forma organizada e extraoficialmente, cobra propinas em troca de segurança. A banda, através de seu enunciador, leva o grito das ruas para os palcos e as letras, quase todas compostas por Marcelo Yuka (fora da banda desde 2002), tiveram essa missão. Com forte apelo político, as canções protestam contra a desigualdade social e retratam a vida de quem está à margem da sociedade. Todas as canções de Lado B Lado A serão examinadas para evidenciar as estratégias utilizadas na construção do sentido de unidade desta obra. Veremos, pelo olhar do enunciador, como se estabelecem as relações entre os moradores, a polícia e o narcotráfico nas favelas da cidade do Rio de Janeiro e mais especificamente na comunidade do Engenho Novo. É imprescindível mostrar que a violência urbana não é uma célula separada do restante da sociedade, e ainda que aparentemente esteja confinada aos guetos e periferias somente, atinge a sociedade como um todo. Lado B Lado A descortina um pouco dos bastidores que ficam escondidos no pé do morro vigiado por fuzis AR15 e garotos/sentinelas. Além disso, é um importante documento dos bastidores das periferias brasileiras e mais um estudo sobre a produção musical dos anos 90. A metodologia utilizada será a teoria de analise semiótica, a partir dos instrumentos de análise propostos por Algirdas Julien Greimas. E também será utilizada a teoria de análise da canção, desenvolvida por Luiz Tatit. |