Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Komatsu, Glaucia Samira Napty |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-15092014-084130/
|
Resumo: |
O aumento na produção de biodiesel e, consequentemente, de glicerina como subproduto, motivou a utilização desta na alimentação animal. Portanto, o presente trabalho objetivou avaliar as alterações fisiológicas do uso de glicerina na alimentação de frangos de corte, analisando o consumo e excreção de água, sua implicação na qualidade da cama e possível retenção de água pelas aves. Foram realizados três experimentos, dois com frangos de corte machos da linhagem Ross 308 e um com cama de aviário. No Experimento 1 (E1) foram utilizados 240 pintinhos distribuídos em 24 gaiolas em baterias, em um delineamento inteiramente aleatorizado (DIA) com 3 tratamentos e 8 repetições de 10 aves criadas até os 40 dias de idade. Os tratamentos foram compostos por dietas experimentais sendo: T1 - controle - à base de milho (M) e farelo de soja (FS); T2 - dieta com inclusão de 10% de glicerina loira (GL); T3 - dieta com inclusão de 8,75% de glicerina purificada (GP) para conter a mesma quantidade em glicerol que a GL. Foram avaliados o consumo de água, de ração e matéria seca (MS) das excretas como medidas repetidas no tempo. Aos 40 dias de idade foi determinada a MS do conteúdo ileal. Não houve efeito de tratamentos no consumo de ração. O consumo de água foi maior quando utilizada glicerina nas rações (T2 e T3). A relação consumo de água:ração apresentou interação tratamento × idade, sendo T2 e T3 maiores do que o controle até os 28 dias de idade e, após essa idade, o T3 passou a ser maior do que o T2. A matéria seca das excretas do T2 e T3 foi, de maneira geral, próxima ao T1 aos 16 e 20 dias e após os 24 dias de idade foi inferior. No Experimento 2 foi avaliada a capacidade de retenção de água (CRA) da cama composta por maravalha de madeira e as excretas das aves dos tratamentos do E1, acondicionadas em recipientes, em um DIA, composto por 3 tratamentos e 6 repetições. Por sete dias foi adicionada água à mistura. Foram avaliadas as umidades inicial e final para determinação da CRA, porém os resultados não apresentaram diferenças. No Experimento 3 foi elaborado um DIA similar ao E1, entretanto com os seguintes tratamentos: T1 - controle - dieta a base de M e FS; T2 - inclusão de 5% de GL; T3 - inclusão de 10% de GL. Foram realizados 2 abates (aos 7 e 42 dias de idade) e coletados: sangue, fígado, intestino músculo do peito e pintinho inteiro (apenas aos 7 dias), para avaliação da MS e proteína bruta (apenas músculo e fígado). As variáveis não apresentaram diferenças significativas, exceto pela MS do fígado, que foi menor para o T3. Os resultados indicam que aves alimentadas com níveis elevados de glicerina apresentam consumo e excreção de água maiores, podendo levar a uma piora na qualidade da cama. A matéria seca corporal, de maneira geral não foi afetada, exceção para a redução observada no fígado. |