Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Custodio, Maria Aparecida Corrêa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-01122011-144200/
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Resumo: |
Este estudo pretende narrar a história das Filhas da Imaculada Conceição, com ênfase nas táticas utilizadas por elas para formar uma congregação religiosa no sertão de Vígolo (SC), em 1890, a fim de atender idosas doentes, meninas e órfãs. Começa a análise estudando os contextos familiares, religiosos, socioculturais e históricos da fundadora da congregação, Amabile Lucia Visintainer, a qual emigrou da Itália com sua família em 1875. Acompanha o crescimento, a expansão e os processos de institucionalização de sua organização que são consolidados em 1909, no bojo da intervenção romanizada e ultramontana de bispos paulistas e do jesuíta diretor espiritual da congregação. Utiliza como fontes: crônicas das próprias irmãs que viveram a experiência, crônicas de outras irmãs que coletaram e reescreveram sua história, biografias, cartas, entrevistas e outros documentos institucionais que possibilitam investigar o cotidiano dessa antiga comunidade de mulheres que se transformou na quarta congregação a ser fundada no Brasil. Para reler os temas apreendidos das fontes, inspiram-nos as propostas teóricas de Michel de Certeau, as quais subsidiam a reflexão sobre as táticas utilizadas pelas irmãs para inventar sua realidade em Vígolo, Nova Trento e São Paulo. As conclusões apontam, entre outras questões, a relevância para a História da Educação de uma pesquisa voltada para a análise da trajetória e do cotidiano de freiras, possibilitando compreender melhor as razões e os contextos que levam uma congregação feminina a desenvolver um trabalho com meninas e órfãs, o que explica também o sentido da educação que receberam e que ministraram. |