Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Francisco, Rita de Cássia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-26032009-145929/
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Resumo: |
Esta dissertação de mestrado versa sobre as oficinas ferroviárias, adotando-se como caso de estudo as \"Officinas Companhia Mogyana\", da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro e Navegação, estabelecidas em Campinas, São Paulo, no início do século XX. A discussão proposta insere-se no campo de estudo do patrimônio industrial e visa contribuir para o reconhecimento, a análise e, em última instância, a preservação de remanescentes da arquitetura ferroviária paulista. O recorte temporal adotado, entre os anos de 1897 e 1908, corresponde ao período de concepção das idéias, do projeto e da execução das oficinas, com a implantação gradual de suas diversas edificações, conformando no pátio ferroviário central de Campinas um verdadeiro complexo industrial destinado ao funcionamento daquela ferrovia. Utilizando fontes documentais diversas, buscou-se investigar as diretrizes internacionalmente difundidas à época para a construção de oficinas ferroviárias, bem como a reinterpretação dessas para a realidade brasileira. Por meio do estudo das \"Officinas Companhia Mogyana\", foi possível averiguar a repercussão desses preceitos na determinação da planta industrial estabelecida pela companhia, especificamente em relação às decisões projetuais e de partido. Além disso, utilizando-se de documentos institucionais da Mogiana, mormente os relatórios da diretoria, e de visitas de campo, buscou-se analisar as diversas edificações componentes do conjunto usina geradora, seção de locomotivas, seção de carros e vagões, fundição e rotunda sob a perspectiva de sua funcionalidade e operacionalidade, como também da técnica construtiva empregada, dos arranjos formais e composições estilísticas e das transformações por que passaram ao longo de sua existência. As discussões promovidas intentam vislumbrar outras possibilidades de estudo das edificações ferroviárias, entendendo-as também como complexo produtivo e, conseqüentemente, espaço de trabalho. |