Efeitos da supressão hídrica nos aspectos produtivos e qualitativos da cultura do melão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1995
Autor(a) principal: Hernandez, Fernando Braz Tangerino
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11143/tde-20191220-121253/
Resumo: A cultura do melão tem se firmado no Brasil como importante fonte de divisas para o agricultor e agricultura, ocupando inclusive uma parcela expressiva na nossa pauta de exportações. No entanto, muitos fatores relacionados ao suprimento hídrico carecem ainda de estudos mais detalhados. Assim, pretendeu-se com esse trabalho definir e quantificar os efeitos do déficit hídrico sobre os aspectos produtivos e qualitativos nas diferentes fases fenológicas da cultura, utilizando-se o potencial matricial da água no solo como parâmetro de controle. Essa definição e quantificação assume particular importância do ponto de vista de planejamento da atividade agrícola. Para tanto, conduziu-se a cultura do melão sob irrigação por gotejamento e para cada fase fenológica foram utilizados os potenciais matriciais de água no solo de aproximadamente -40 kPa e -80 kPa como críticos. Os resultados mostraram que o período de déficit hídrico que causa maiores decréscimos na produtividade é o da frutificação e florescimento. Sob condições de irrigação por gotejamento, durante a fase inicial da cultura, o solo é mantido em umidades bastante próximas da saturação, enquanto que na fase de frutificação, mesmo com irrigação diária, chega-se a ser consumido até 60% da CAD. A maior produtividade foi obtida com a supressão hídrica na fase vegetativa da cultura e foi de 30. 761 kg/ha, proporcionando uma renda líquida de US$ 23.683,45 por hectare.