Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1999 |
Autor(a) principal: |
Nishikawa, Marcelo Akira Naime |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20210104-183153/
|
Resumo: |
Os objetivos do presente trabalho foram avaliar progênies endogâmicas de populações resistentes para características agronômicas e resistência a lagarta do cartucho, sob ataques simulados da praga, através de infestações artificiais (IA), avaliar os cruzamentos topcrosses entre as linhagens S2 e a população original dos materiais utilizados, bem como estudar os padrões de herança e componentes genéticos relacionados a resistência a lagarta do cartucho nas populações de milho utilizadas. No primeiro conjunto de experimentos foram avaliadas 140 progênies S1 e 100 progênies de irmãos germanos (IG) das populações CMS 14C e CMS 23, 110 progênies S1 e 90 progênies IG da variedade BR 5026 em Rio Verde (RV). Nesta primeira fase foram avaliados peso de espigas, altura de planta e altura de espiga. A testemunha utilizada foi o híbrido triplo G85. Em uma segunda fase, as mesmas progênies foram avaliadas em Piracicaba (P), onde foram coletados os mesmos dados da primeira fase, e peso de grãos, comprimento médio da espiga, diâmetro médio da espiga, danos da lagarta do cartucho aos 7 dias e aos 14 dias (RL1 e RL2, respectivamente) após a IA. Os dados avaliados para RV e P foram confrontados. As médias foram mais elevadas em P, quando comparadas às obtidas em RV. A depressão por endogamia (DE) estimada para a produção de espigas (PEc) foi maior em P para CMS 23 (-33%) e BR 5026 (-41%) e em RV para CMS 14 C (-28%). Para RL1 e RL2 a DE foi maior em RL1 (22%) do que em RL2 (17,80%) para CMS 14C, como também para BR 5026 (RL1 = 10,95% e RL2 = 0,57%). As estimativas de variância genética aditiva para PEc foram superiores em P para CMS 23 e CMS 14C, e superior em RV para BR 5026. Em relação a RL1 e RL2, as estimativas foram superiores em RL1 para CMS 14C e CMS 23, e praticamente iguais para BR 5026. Porém em ambas, esta população apresentou os valores mais baixos. As estimativas de herdabilidades para PEc foram mais elevadas em P, porém em RV, a estimativa mais elevada foi para CMS 14C (0,32) e em P, para BR 5026. Nos caracteres de resistência, as estimativas foram baixas sendo que, os maiores valores foram encontrados em CMS 14C e CMS 23 para RL1 e em RL2, a herdabilidade foi maior para BR 5026. No segundo conjunto de experimentos, foram obtidos 50 topcrosses entre as populações em estudo e suas linhagens S2, sem realizar cruzamentos respectivos. Os topcrosses foram avaliados em P para PE, RL1, RL2, AP e AE, com testemunhas suscetível e resistentes. Estas últimas se constutuíram das próprias populações parentais. As médias dos topcrosses foram superiores a das testemunhas. A testemunha suscetível apresentou valores muito altos para RL1 e RL2, contudo, as resistentes apresentaram médias de danos inferiores às dos topcrosses. As estimativas de variância aditiva interpopulacional apresentaram valores interessantes para PEc, RL1 e RL2 nos diferentes conjuntos, sugerindo que as populações poderiam fazer parte de esquemas de seleção recorrente. Os valores obtidos são suficientes para selecionar as melhores linhagens envolvidas. |