Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Liporaci, Eduardo Rodrigues |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23159/tde-13062024-114636/
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Resumo: |
Uma pessoa portadora de deficiência é aquela que possui limitação ou incapacidade para o desempenho de alguma atividade. A deficiência física é a alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando comprometimento da função física. A qualidade de vida é um termo muito utilizado atualmente e, segundo o Grupo de Qualidade de Vida da OMS (WHOQoL- GROUP), significa as percepções dos indivíduos sobre sua posição na vida no contexto da cultura e sistemas de valores em que vivem e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações. A definição de saúde bucal é multifacetada, e inclui a capacidade de falar, sorrir, cheirar, saborear, tocar, mastigar, engolir e transmitir uma variedade de emoções por meio de expressões faciais com confiança e sem dor. É também um componente fundamental de saúde e do bem-estar físico e mental. Os objetivos deste trabalho foram analisar e associar a saúde bucal e a qualidade de vida de atletas com deficiência física de membros superiores, inferiores e ambas, por meio do instrumento de avaliação OHIP-14 e WHOQol-BREF e associar as variáveis demográficas (sexo, faixa de idade, tempo de deficiência, tempo que pratica o esporte e ajuda pra responder o questionário) com as deficiências dos membros. Participaram da pesquisa 44 atletas com deficiência física, de várias modalidades esportivas. Nas análises de associação foi utilizado o teste Exato de Fisher e para as comparações dos escores entre os grupos foram utilizados os testes de Krustal Wallis e Dunn. Todas as análises foram realizadas no programa R, com nível de significância de 5%. Os resultados mostraram que não houve associação significativa entre autoavaliação da qualidade de vida e o tipo de deficiência (p>0,05). A grande maioria classificou a sua qualidade de vida como boa ou muito boa (93,2%). Em relação ao domínio físico do WHOQoL-BREF foi melhor no grupo com deficiência nos membros superiores do que no grupo com deficiência nos membros inferiores (p<0,05). Não houve diferença significativa entre os grupos em relação ao impacto da saúde bucal na qualidade de vida (p>0,05). Conclui-se que os atletas com deficiência física de membros inferiores possuem pior qualidade de vida em relação aos com deficiência física de membros superiores. O tipo de deficiência física nos grupos estudados não difere entre si em relação ao impacto da saúde bucal na qualidade de vida e que não há associação entre sexo, idade, tempo de deficiência, tempo que pratica o esporte com as deficiências dos membros. |