Exportação concluída — 

\"Inexistência abismal\": uma leitura de Boitempo, de Carlos Drummond de Andrade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Tardelli, Guilherme Marciano
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8151/tde-17032025-111519/
Resumo: Este trabalho se propõe a fazer uma leitura de Boitempo, livro de poesia memorialística, de Carlos Drummond de Andrade, primeiramente publicado em três volumes: Boitempo & A falta que ama (1968), Menino Antigo (1974) e Esquecer para lembrar (1979). Cada um dos três livros traziam um poema fora dos capítulos, como epígrafes, analisados de modo a se constatar seu caráter de moldura das memórias poéticas. A partir dessas análises, observou-se como se configura o ponto de vista da obra: desde o presente da enunciação, prismado pela melancolia e pela dissolução. Assim, identificou-se uma instância que garante uma diegese de contornos fracos, do memorialista que figura o menino. Também se estudou o avesso dessa melancolia: os aspectos positivos e utópicos do livro, expressos como um desejo malfadado do memorialista. Com essas questões de fundo, delineou-se alguns dos elementos do patriarcalismo da família, da história do Brasil e do desejo de libertação desses fatores por parte do menino e do sujeito no presente da enunciação. Por fim, a poética do livro foi interpretada através de sua construção como uma \"Coleção de cacos\" da vida