Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Souza, Raissa Carla Belintani de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8161/tde-26012021-230631/
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Resumo: |
Este trabalho partiu da tentativa de compreensão sobre o acesso a direitos de mulheres LBTI (lésbicas, bissexuais, transexuais, travestis ou intersexuais) em conflito com a lei no estado de São Paulo, com enfoque na análise sobre o respeito a disposições normativas relacionadas ao gênero, especialmente das Regras das Nações Unidas para o Tratamento de Mulheres Presas e Medidas Não Privativas de Liberdade para Mulheres Infratoras, mais conhecidas como Regras de Bangkok. Partindo de pressupostos teóricos interseccionais, buscou-se traçar a trajetória de elaboração, de aprovação e de aplicação, no Brasil, das mencionadas Regras, considerando as escolhas dos processos e os atores neles envolvidos. Após essa reconstrução do percurso normativo, foi coletada a narrativa sobre a trajetória de mulheres LBTI migrantes egressas de unidades prisionais paulistas. A análise conjunta desses dois passos de pesquisa focou em como a efetividade de regras universais pode ser modulada por discursos e por trânsitos em espaços de poder, com o objetivo de, a partir da produção de conhecimento, auxiliar na superação das genéricas concepções e dos fatores excludentes que sustentam o sistema carcerário. |