Variações na retenção de CCA-A em estacas de Pinus após 21 anos de exposição em campo de apodrecimento.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Freitas, Viviane de Paula e
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-20082002-141407/
Resumo: A durabilidade da madeira preservada quando em contato direto com o solo, é determinada, principalmente, pela concentração do preservante na madeira, usualmente definida como retenção. Dentre os diversos produtos usados na preservação da madeira, a literatura especializada é concordante ao afirmar que o CCA (arsenato de cobre cromatado) é um dos mais eficientes, com citações de durabilidade acima de 40 anos. Contudo, também é citada a perda do produto ao longo do tempo, a qual poderia comprometer sua eficiência. Assim o presente trabalho teve como objetivo quantificar a retenção atual de CCA tipo A em estacas de Pinus, após 21 anos de exposição em campo de apodrecimento, buscando relacionar o nível de retenção com a possível perda de produto e com a durabilidade da madeira. O material para ensaio foi coletado de um campo de apodrecimento com estacas (Padrão IUFRO); quantificando-se a retenção atual através da técnica de espectrofotometria de absorção atômica e comparando-se os resultados com a retenção inicial. Foi possível comprovar a perda de CCA-A na madeira tratada, a qual está diretamente relacionada com o nível de retenção inicial. Dentre oscomponentes do preservante, as maiores perdas foram observadas para o Cu, e as menores para o Cr; levando ao desbalanceamento entre os componentes do produto (CCA-A) que permanece na madeira. Todavia, a redução observada na retenção do CCA-A, até o momento, não afetou a durabilidade da madeira preservada.