Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1998 |
Autor(a) principal: |
Alvarez, Ivan André |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11144/tde-20181127-160204/
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Resumo: |
Este trabalho teve como objetivos: comparar o desenvolvimento de cana colhida crua, mecanizada e de cana após a queima, colhida manualmente, utilizando como indicadores de desenvolvimento os seguintes índices biométricos: número de perfilhos, número de folhas, matéria seca de colmos, de folhas e de raízes, índice de área foliar e perfil de raízes; avaliar a influência das temperaturas das umidades do ar, do solo e das folhas sobre as duas condições de desenvolvimento e analisar o comportamento do crescimento de cana crua e cana queimada nos primeiros e segundos anos de rebrota, por meio de curvas adaptadas. A pesquisa foi realizada no município de Morro Agudo, SP, de julho de 1995 a julho de 1997. A variedade cultivada foi a SP 70-1143. Para cada tratamento utilizaram-se 4 talhões, sendo cada um considerado uma repetição. Adotou-se regressão polinomial e regressão não-linear para se adaptar os dados ás curvas de crescimento. O desenvolvimento no primeiro ciclo de crescimento foi semelhante para cana crua e cana queimada. No início do segundo ciclo de crescimento ocorreu maior desenvolvimento em cana crua, enquanto que no final, o desenvolvimento foi maior em cana queimada. O perfilhamento da cana crua não apresentou diferenças significativas que confirmem a influência negativa da palha na rebrota. As raízes de cana crua, cresceram em maior quantidade e todas camadas do solo no primeiro ano. A cana crua apresentou valores mais altos do que os da cana queimada, estatisticamente significativos, para os índices biométricos, nas seguintes datas de amostragem: 308 dias após a colheita (DAC), no 1º ano, para altura de plantas, aos 37 DAC, para diâmetro de colmos, altura de plantas, massa seca de colmos e folhas e aos 241 DAC para diâmetro de colmos, no 2 ano. No que se refere á cana queimada, no 1º ano, somente houve significância aos 213 DAC, para matéria seca e colmos. No 2º ano, verificou-se que a partir dos 272 DAC, os índices altura de plantas, matéria seca de colmos, folhas e raízes foram os mais significativos. Os dados de IAF foram altos para a cultura de cana-de-açúcar e somente apresentaram relevância aos 241 DAC, com valores maiores para cana queimada. Os fatores climatológicos, isoladamente, não provocaram mudanças de comportamento dos índices biométricos entre a cana crua e cana queimada, em seus ciclos de crescimento, de maneira que se identificasse uma tendência geral. As diferenças de desenvolvimento expressas na curva de crescimento do 1º para o 2º ano são devidas aos fatores climatológicos, tanto para cana crua como para cana queimada |