Manejo da soqueira de cana-de-açúcar submetida à queima acidental da palhada remanescente da colheita mecanizada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Campanhão, Julio Marcos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/97006
Resumo: Objetivando avaliar os efeitos da queima da palhada e conseqüentemente da soqueira brotada, nos rendimentos agroindustriais da safra seguinte e estudar a melhor opção de tratos culturais, realizou-se um experimento na Companhia Energética Santa Elisa (Sertãozinho - SP) na safra 2001/02. Utilizou-se a variedade RB855536, em estágio de 4 º corte, plantada em Latossolo Vermelho Distroférrico. O delineamento utilizado foi em parcelas sub-subdivididas com cinco repetições, com dois tratamentos principais (palhada queimada e não queimada); dois secundários (com e sem cultivo da soqueira) e dois terciários (doses de nitrogênio: 0 e 32 kg.ha-1). A queima acidental da palhada não afetou a produtividade de colmos e a qualidade da matéria prima (Pol % Cana) da safra seguinte, para colheita após 10,6 meses. Até 8,7 meses após a queima acidental da palhada, a área não deve ser colhida em função do menor teor de sacarose nos colmos (Pol % Cana). No tratamento palhada queimada houve maior perfilhamento no ciclo e maior número de colmos por metro na colheita, embora com menor peso unitário. A aplicação suplementar de nitrogênio incrementou a produtividade de colmos e de Pol, na ausência (queima) como na presença da palhada. O cultivo da soqueira não teve efeito sobre a produtividade de colmos e qualidade da matéria prima (Pol % Cana).