Correntes perpendiculares à costa ao Norte da Plataforma Continental Sudeste Brasileira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Bhering, Acmon Francisco Pedrosa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21135/tde-23032016-154604/
Resumo: A componente perpendicular à costa das correntes nas plataformas continentais é comumente menos intensa e energética do que a componente paralela. Entretanto, elas são importantes no contexto da circulação normal à costa e da troca de água entre plataformas continentais e oceano aberto. Este trabalho teve por finalidade compreender o comportamento das correntes perpendiculares à costa na parte setentrional da Plataforma Continental Sudeste Brasileira (PCSE). Para tal, utilizou-se quatro anos de dados de correntometria do projeto DEPROAS em fundeios de 50, 100 e 200 metros de profundidades nas radiais de Cabo Frio, Ubatuba e Baia de Guanabara para diversas análises e procedimentos estatísticos, assim como experimentos numéricos utilizando-se o modelo computacional sECOM. Esses dados foram comparados com parâmetros adimensionais (número de Burger) afim de descrever os principais padrões de resposta dessas correntes às diversas condições nos espectros temporais e espaciais. O número de Burger (S) é um bom parâmetro para descrever o a dinâmica perpendicular na PCSE. Regiões com S próximo ou maior do que um (principalmente próximas ao talude) transportam água, para a plataforma principalmente acima da camada de fundo, devido ao rápido desligamento da camada de Ekman (períodos menores do que os subinerciais). Consequentemente, nas regiões dos fundeios das isóbatas de 200 metros, registrou-se a exportação de água da plataforma para o oceano aberto próximo ao fundo associados à maré diurna.