Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Augusto Patrini Menna Barreto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-26052014-121002/
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Resumo: |
A dissertação que se segue trata de investigar as concepções teóricas de Oswald Spengler acerca da história, publicadas em seu livro A Decadência do Ocidente (Der Untergang des Abendlandes), pensando suas implicações para a questão da constituição do conhecimento histórico. Nessa investigação de cunho teórico são importantes, além do conceito de história, também os conceitos de cultura, civilização, vida, decadência e Estado, compreendidos por meio de seu principal texto teórico, assim como seus livros menos conhecidos, sobretudo Socialismo e Prussianismo (Preußentum und Sozialismus) (1920). A Obra de Oswald Spengler, O Declínio do Ocidente (1918/22), é um imbricado ensaio histórico que reúne em seu conteúdo ao mesmo tempo as áreas econômica, política, matemática, artística e cultural, para debatê-las sob uma ótica histórica. O foco deste trabalho encontra-se no conceito de história spengleriano, mas também na sua relação com o problema da identidade alemã, e na necessidade de uma parcela de intelectuais alemães em negar o progresso e a ciência. Desde o movimento Sturm und Drang esses intelectuais procuraram negar as ciências objetivas e os princípios do Iluminismo, procurando alternativas anti-iluministas para a História, para a filosofia e para as ciências. É nesse movimento que se inscreve a tentativa de Oswald Spengler de definir o modo de funcionamento da decadência na estrutura da História, assim como suas tentativas de negar princípios políticos e filosóficos dos iluministas. |