Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
ABREU, Alberto Bezerra de |
Orientador(a): |
SILVA, Washington Luiz Martins da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Filosofia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/19027
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Resumo: |
Tomando como base a obra “O conceito de tecnologia” do filósofo brasileiro Álvaro Vieira Pinto, analisaremos as utilizações ideológicas da tecnologia: seu endeusamento constituindo uma estratégia de manutenção do status quo ao considerar-se a organização social vigente como a melhor que já existiu, gerando assim resignação e manutenção de privilégios; sua demonização como utilização da tecnologia enquanto bode expiatório, ou seja, mediante a substantivação da tecnologia, considerada a responsável pelas mazelas da humanidade, exime-se de responsabilidade os verdadeiros culpados: aqueles que dela fizeram uso (e quiçá, aqueles que a inventaram). Como parte de tal discussão, empreenderemos confrontações entre a concepção da tecnologia exposta por Vieira Pinto e a desenvolvida por dois dos teóricos que ele critica: Oswald Spengler e Martin Heidegger; para Vieira, ao conceberem a tecnologia como algo que domina o homem, ambos os autores incorrem na substantivação da tecnologia, enquanto ele a concebe como mediação, portanto, sempre submetida ao humano, não podendo assim ser-lhe imputada responsabilidade pelas ações perpetradas por aquele. |