O Avesso e o Direito da escritura camusiana: de L\'Êtranger aos Écrits de Jeunesse

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Geske, Samara Fernanda Almeida Oliveira de Locio e Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8146/tde-25052012-101735/
Resumo: LÉtranger e Le Mythe de Sisyphe fazem parte do que Camus nomeou de ciclo do absurdo,no qual se unem sob esse mesmo tema a escrita literária e a reflexão filosófica. O absurdo é essencialmente definido como um divórcio do homem com o mundo, mas encontramos no percurso filosófico do autor uma noção anterior a essa, as núpcias. A análise de todos os textos anteriores ao ciclo do absurdo nos mostra, porém, que núpcias e absurdo sempre fizeram parte da reflexão camusiana. Essas duas noções opostas sempre conviveram juntas, formando o que chamamos de o avesso e o direito, ideia que se reflete no título da primeira recolha de ensaios do autor. O objetivo dessa dissertação é, através de todos os escritos anteriores à narrativa, definir o avesso e o direito como um tema fundamental para a escritura de LÉtranger, onde se conjugam as núpcias e o absurdo, a literatura e a filosofia.