Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Sabino, Ana Maria Neves Finochio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22133/tde-19032008-161915/
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Resumo: |
Resumo SABINO, A. M. N. F. A enfermeira e a atenção pré-natal em São José do Rio Preto - SP. 2007. 126 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto, 2007. A assistência pré-natal pode não evitar as principais complicações do parto e puerpério, causas importantes de mortalidade materna (MM). Mas a atenção qualificada neste período poderá alterar e favorecer o prognóstico materno prevenindo tais causas. Este estudo buscou conhecer a realidade da assistência a gestante, realizada pelas enfermeiras nas unidades básicas de saúde (UBS) de São José do Rio Preto-SP. Objetivos: caracterizar o perfil profissional e descrever as atividades da assistência pré-natal prestada pelas enfermeiras as gestantes subsidiadas pelo Protocolo de Enfermagem na Atenção Básica à Saúde da Mulher. Metodologia: estudo descritivo com abordagem quanti-qualitativa, realizado em unidades de atenção básica do município. A população estudada foi composta por 21 enfermeiras, entrevistadas e acompanhadas através de observação sistemática e dois gestores de saúde do município que tiveram suas entrevistas gravadas. Os dados quantitativos foram submetidos à análise descritiva, sendo apresentados na forma de freqüência absoluta e percentual. Os dados qualitativos foram utilizados para nos auxiliar na compreensão das questões que envolvem a organização e a política municipal na assistência pré-natal, optamos pela análise de conteúdo de Bardin. Resultados: a idade média das enfermeiras foi de 34 anos, 47,6% são casadas ou vivem em parceria fixa, 57,2% tem filhos; 57% está formada há menos de 10 anos apresentando em média de 74 meses de experiência na assistência pré-natal; com carga horária média semanal de trabalho de 40 horas e três (14,3%) tem mais de um emprego; 97,0% concluíram pós-graduação lato sensu, mas nenhuma cursou Enfermagem Obstétrica. As atividades realizadas com maior freqüência na assistência pré-natal foram acolhimento 95,2%, solicitação de exames laboratoriais; ações educativas, ora realizadas individualmente 61,9%, ora em grupo 81,0%. As enfermeiras relataram ainda enfrentar dificuldades em uma série de atividades relacionadas à assistência, as que exigem conhecimentos (saber), identificando fatores de risco 26,3%, bem como as que necessitam de habilidades práticas (saber-fazer), exame físico obstétrico 36,8%. Referiram ainda que a carga horária na graduação em enfermagem foi insuficiente para subsidiar a assistência pré-natal, tanto no aspecto teórico como prático. Conclusões: de acordo com o preconizado pelas políticas internacionais sobre o atendimento qualificado ao ciclo gravídico puerperal, a realidade desvenda a insuficiência de enfermeiras qualificadas. O modelo de atenção é centrado apenas em um profissional não privilegiando a equipe multiprofissional e a qualificação para o trabalho. Apontando, portanto, para a necessidade de investimentos na formação profissional do enfermeiro e reorganização da assistência, para que se possa realmente modificar a realidade da atenção materna em São José do Rio Preto. |