Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Cordova, Pablo Michael Torres |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5146/tde-15122023-180930/
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Resumo: |
A esofagite eosinofílica (EoE) é uma doença inflamatória crônica imunomediada restrita ao esôfago, caracterizada clinicamente por sintomas de disfunção esofagiana, e histologicamente por inflamação predominante de eosinófilos, 15 ou mais por campo de grande aumento (CGA). Outras causas de eosinofilia sistêmica e local obrigatoriamente devem ser excluídas. É uma doença de mecanismo imunológico misto (com participação ou não de IgE) com predomínio de inflamação do perfil T Helper tipo 2 (Th2), em resposta à exposição a alérgenos alimentares, principalmente o leite de vaca, e aeroalérgenos, sendo mais frequente em pacientes com a alergia a Proteína do Leite de Vaca (APLV) com participação de IgE. As células T Natural Killer Invariante (iNKT) são uma subpopulação de linfócitos T da imunidade inata que reconhecem antígenos glicolipídicos através da união com o Complexo Principal de Histocompatibilidade (MHC tipo 1) relacionado à proteína CD1d. Estas células iNKT têm como estímulo específico a glicoproteína Alfa-Galactosilceramida (-GalCer). Da mesma forma que a -GalCer estimula as células iNKT, existe a hipótese de que o leite de vaca também o faça, através de um glicolipídio denominado esfingomielina (SM), levando ao aumento da produção de citocinas do perfil Th1 e Th2, e consequentemente à inflamação eosinofílica no esôfago. A literatura científica mundial tem mostrado que uma dieta de exclusão empírica do leite de vaca, nos pacientes com EoE, melhora de forma significativa o quadro clínico e o infiltrado eosinofílico do esôfago. Portanto, nosso estudo, de forma original, procura avaliar a ação da esfingomielina presente no leite de vaca, sobre as células iNKT e suas subpopulações, de um grupo de pacientes com EoE que não apresentam APLV nem sensibilização IgE às proteínas do leite da vaca. Para isso, estudaremos o papel da SM sobre as células iNKT por meio de testes de linfoproliferação no sangue periférico e no tecido esofagiano com diferentes estímulos (tipos de leite) |