Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Cascapera, Claudia de Mendonça |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-24092009-135535/
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Resumo: |
Este trabalho é fruto das discussões realizadas no âmbito do Grupo de Estudos sobre Populações Migrantes no Brasil e no Mundo: o Papel da Instituição Escolar, conhecido apenas por Grupo Acolhendo, e também de observações sistemáticas do cotidiano de uma Instituição Francesa localizada no Estado de São Paulo, junto à educação infantil, em que pudemos observar como as diversidades lingüística e cultural podem relacionar-se trazendo resultados positivos para os sujeitos envolvidos. Neste contexto, tal pesquisa é conseqüência do trabalho de extensão: A educação e o processo de formação de identidade: um estudo de caso por meio da diversidade existente em uma escola francesa de São Paulo, realizado no âmbito da Faculdade de Educação da USP nos anos de 2004 e 2005. Por meio de pesquisa de campo nos anos de 2005/06, em uma sala de educação infantil bilíngüe em instituição francófona no Estado de São Paulo e à luz de conceitos importantes advindos da Psicanálise winnicottiana de trabalhos sobre educação bilíngue como o de Jean Duverger, discutimos alguns aspectos culturais e lingüísticos pertinentes à primeira língua dos sujeitos desta pesquisa e a relação destes com o ensino e a aprendizagem da Língua Portuguesa. No início da pesquisa, no primeiro semestre de 2006, a escola apresentava os seguintes dados em relação à nacionalidade dos alunos: 59% de origem francesa, 35% de origem brasileira, 32% têm dupla nacionalidade (francesa e diversas outras), 6% têm alguma outra nacionalidade.A atenção e observação estiveram concentradas, em uma turma mista de Moyenne e Grande Section, crianças de quatro a seis anos, aproximadamente, que se encontravam em idade de alfabetização. No caso deste trabalho, a alfabetização acontece em francês, mas consideramos que qualquer criança nesta idade esteja em fase de alfabetização seja ela em que língua for.Finalmente, consideramos que, neste contexto, se fez extremamente importante pensar a diversidade de uma sala de aula como riqueza que, quando suficientemente bem aproveitada pelo professor, pode promover a criatividade e, conseqüentemente, o aprendizado tanto da primeira língua quanto da própria Língua Portuguesa (quando esta não for a primeira língua do aluno). |