Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Couto, Fabiane Ferreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7132/tde-07072009-101738/
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Resumo: |
Este estudo foi motivado pelas inquietações surgidas durante a experiência profissional da pesquisadora, no trabalho com recém-nascidos prematuros e seus familiares. Trata-se de pesquisa do tipo descritivo, com obtenção e tratamento de dados qualitativos, que teve como objetivo identificar a vivência da mãe de recém-nascido prematuro, egresso de Unidade Neonatal, e sobre o cuidado do bebê, no domicílio. O projeto foi aprovado pela Comissão de Ensino e Pesquisa do Hospital Estadual de Sumaré, campo de estudo, e pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Foram entrevistadas 12 mães, no retorno ambulatorial do bebê prematuro, após aproximadamente 10 dias da alta da Unidade Neonatal. Os dados foram coletados, no período de julho a outubro de 2008, por meio de entrevistas e tratados pela técnica do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) proposto por Fernando Lefèvre. Dos relatos obtidos, emergiram oito DSCs assim distribuídos: 1-Vivenciando o cuidado do prematuro; 2-Reproduzindo o que aprendeu na unidade neonatal; 3-Tentando atender às necessidades do prematuro; 4-Falando de aleitamento; 5-Recebendo ajuda dos familiares; 6-Expressando sentimentos de satisfação; 7-Citando a Cartilha da Unidade Neonatal e 8-Expressando dificuldade para cuidar do prematuro. Os resultados revelam a importância da Unidade Canguru que possibilita à mãe receber orientações contínuas sobre o cuidado do bebê prematuro, em Unidade Neonatal, de modo a habilitá-la para atender com segurança às demandas do filho, no domicílio. Outro dado de relevância é que as mães consultam a Cartilha de orientação oferecida pelo serviço, apenas diante de alguma dúvida sobre o cuidado a ser oferecido ao bebê prematuro, dispensando sua completa leitura. Os relatos revelam que as estratégias para a capacitação materna para o cuidado do prematuro devem ser adotadas pelas unidades neonatais desde a admissão do recém-nascido, de modo a proporcionar maior segurança no desenvolvimento de habilidades no cuidado do filho e para favorecer a criação do vínculo entre ambos |