Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Martins, Juliano |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74134/tde-31072024-144535/
|
Resumo: |
O desperdício de recursos, além de causar impactos ambientais, tem gerado um desequilíbrio social, com severas consequências, a exemplo da fome. Para evitar esse cenário é necessário que as organizações contribuam, juntamente com as esferas governamentais, para mudanças profundas nas relações comerciais. Por meio de atividades ligadas à responsabilidade social corporativa as empresas podem alcançar, concomitantemente, prosperidade econômica, redução de problemas ambientais e igualdade social. Neste contexto, surgiram movimentos incentivadores de novos modelos empresariais cujo foco é modificar a conduta baseada em mera ampliação de lucro para um comportamento direcionado para o bem-estar universal. Um destes é o Movimento B, que promove auditorias e inspeções que permitem a certificação de empresas que adotam boas práticas de sustentabilidade econômica, ambiental e social, criando um impacto positivo global. As empresas B certificadas podem ser uma solução para evitar distorções socioambientais, utilizando um conjunto de práticas e políticas corporativas coordenadas. Este estudo abordou a importância das certificações de sustentabilidade socioambiental para a formação de uma sociedade mais justa e igualitária. Também investigou se essa modalidade de certificação tem o potencial de gerar resultados positivos para empresas processadoras de alimentos, frente a um mercado consumidor cada vez mais exigente e preocupado com questões socioambientais. Dividiu-se a presente pesquisa em duas fases: (1) exploratória e (2) descritiva. A primeira fase contemplou uma diligente revisão bibliográfica, na qual foi descrito o modelo organizacional e o processo de certificação de uma empresa B. A segunda fase consistiu na análise e discussão dos dados coletados por meio de questionário. Identificou-se o nível de conhecimento da sociedade sobre as certificações socioambientais e as empresas B, constatando-se que no Brasil o tema ainda não é amplamente difundido. Observou-se que a certificação como empresa B aumenta a intenção de compra pelo consumidor em relação a produtos alimentícios. Verificou-se que características sociodemográficas afetam a percepção e a intenção de compra de alimentos de empresas B. O potencial das certificações de sustentabilidade socioambiental, em especial da certificação B, foi demonstrado como forma de alavancar resultados nas vendas de produtos alimentícios. |