Gestão de fraudes financeiras externas em bancos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Oliveira, Rossimar Laura
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96132/tde-21122012-111004/
Resumo: Segundo relatório da auditoria KPMG, 69% das empresas admitiram ser vítimas de algum tipo de fraude. Em 2010, no setor bancário foram perdidos aproximadamente R$ 1,5 bilhões devido às fraudes financeiras cometidas em clientes considerando apenas as fraudes documentais e as perdas com fraudes bancárias eletrônicas superaram os 900 milhões neste mesmo ano. Os tipos de fraudes cometidas foram diversos, dentre eles a fraude durante a abertura de contas, cheques clonados, falsificação de documentos, alterações de códigos de barras e clonagem de cartões. A fraude é um problema frequente nas organizações e bastante discutido no mercado, porém verificou-se a existência de uma lacuna teórica quando se trata de gestão da fraude externa. O objetivo do trabalho foi a estruturação de um quadro conceitual para a Gestão da Fraude Financeira e a sua comparação com a prática.Este é um estudo qualitativo exploratório e foi realizado por meio da análise baseada na Teoria Fundamentada definindo categorias a partir da literatura disponível e a sua comparação com entrevistas feitas em um banco de varejo brasileiro e uma associação de instituições financeiras, além dos artigos jornalísticos. Com relação à utilização dos resultados esta é uma pesquisa aplicada já que seu resultado pode, além de contribuir para a discussão teórica, ser aplicada em qualquer organização interessada em gerir a fraude financeira. Os resultados da elaboração do quadro conceitual mostram que a gestão da fraude financeira externa tem quatro fases: a Contínua, a Prevenção, Detecção e a Reação e as categorias definidas estão inseridas nelas. Quanto à comparação da teoria com a prática, nem todos os aspectos verificados na literatura puderam ser encontrados nos relatos das entrevistas e nos artigos jornalísticos analisados.