Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Padilha, Pedro Henrique |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17154/tde-25042018-150914/
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Resumo: |
Introdução: A anemia aplástica (AA) adquirida é uma doença grave, caracterizada por pancitopenia e medula óssea hipocelular sem que haja associação com aumento de reticulina ou infiltração anormal na medula. Embora o mecanismo fisiopatológico não esteja totalmente elucidado, atribui-se a uma resposta imunomediada dos linfócitos T no ambiente medular. A trombopoetina (codificada pelo gene THPO) é um hormônio glicoproteico produzido pelo fígado e responsável pelo estímulo de crescimento de megacariócitos, desenvolvimento plaquetário e de demais linhagens e, quando disfuncional, contribui para o desenvolvimento da AA adquirida. Objetivos: Investigar a presença de variantes genéticas no THPO em amostras de sangue periférico e medula óssea de pacientes com AA adquirida (grupo caso) e de indivíduos saudáveis (grupo controle) e verificar a presença de alterações no número de plaquetas durante o seguimento dos pacientes com AA adquirida. Métodos: O gene THPO foi sequenciado em amostras de DNA de medula óssea de 92 pacientes com AA adquirida e no DNA de sangue periférico de 92 controles, cujas amostras haviam sido previamente armazenado no Laboratório de Hematologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP). O sequenciamento foi realizado pelo método de Sanger. Realizou-se também a associação entre a presença (ou ausência) de variantes em THPO e o número de plaquetas em 83 pacientes utilizando o teste ANOVA Para outras análises estatísticas, foram utilizados os testes t e qui-quadrado com nível de significância de 5%. Resultados: Foram encontrados três polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) nos pacientes com AA adquirida (rs956732, rs6141 e rs3804618). Os mesmos três SNPs foram observados nos indivíduos do grupo controle (p>0,05). Não houve associação entre o número de plaquetas e a presença de SNPs nos pacientes (p>0,05). Conclusões: Três SNPs foram encontrados em frequências alélicas semelhantes tanto no grupo de pacientes quanto nos controles, sugerindo que a trombopoetina não apresenta alterações genéticas que possam ser associadas à fisiopatologia da AA adquirida nessa coorte. |