Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Gustavo Chiesa Gouveia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-19102020-171131/
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Resumo: |
Este trabalho tem por objetivo contribuir para a compreensão dos efeitos nas transferências e contratransferências internas à equipe de trabalho na clínica institucional das drogadições. As drogadições vêm se apresentando cada vez mais como um paradigma da experiência subjetiva da contemporaneidade, continuamente interrogando a psicanálise sobre seus referenciais teóricos e metodológicos, e paralelamente pressionando nossos sistemas de saúde a propor modelos institucionais que atendam à enorme demanda de pessoas que fazem uso problemático de drogas, necessitando de programas de tratamento. Apoiamo-nos aqui duplamente na psicanálise das adicções, e na psicanálise de grupos e instituições, colocando em diálogo os conceitos de adicção de transferência, intertransferência e homologia funcional, para lançar uma hipótese teórica que dê auxílio a este manejo clínico institucional. Metodologicamente o trabalho partiu da inquietação com experiências vivenciadas na atuação clínica frente a esta temática, e que são trazidas ao texto por meio de uma vinheta clínica. A partir dessa vinheta foram enumeradas questões que orientaram o percurso de pesquisa teórica que se apresenta no texto. Como um desdobramento da adicção de transferência, surge como proposta dessa articulação a hipótese da adicção de intertransferência, que busca caracterizar os efeitos destas comunicações transferenciais e contratransferenciais na equipe instituída, bem como apresentar elementos centrais deste manejo clínico institucional. A cisão na equipe clínica, aspecto de enorme desafio intersubjetivo, é apresentada como característica principal da relação intertransferencial, pensada aqui como necessidade transferencial do paciente drogadito, e a capacidade de suportar o ódio na intertransferência surge como a habilidade primordial da equipe nesta clínica |