Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Silva, Sérgio Duarte Julião da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-19032008-102105/
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Resumo: |
Uma análise atenta do material de ensino de Português-Língua Estrangeira (PLE) ora existente no mercado revelará que as situações de conversação a que são expostos os alunos prendem-se, em sua maioria, paradoxalmente apenas à sintaxe do português culto escrito. Tal modalidade da língua, conforme demonstrado por diversos estudos realizados na linha da Pragmática e da Análise da Conversação (como, por exemplo, o PROJETO NURC e a coleção GRAMÁTICA DO PORTUGUÊS FALADO), acaba por distanciarse do português oral utilizado pelos brasileiros em sua prática cotidiana. A sintaxe do português falado, essencial para a comunicação, é pouco explorada no material didático de PLE. Inerentes à língua oral, encontramos diversos recursos para garantir o desempenho lingüístico na fala além da sintaxe prescritiva e do léxico. É tendo em vista tal importância desses recursos e cientes de que não se podem empregar as mesmas unidades sintáticas na língua escrita e na oral, que propomos uma investigação da utilização dos marcadores discursivos nos diálogos apresentados nos livros de PLE para que, num passo posterior, possamos questionar sua real eficácia como instrumento legítimo de ensino de língua estrangeira para fins de comunicação e competência pragmática. Nossa proposta de investigação da exploração de marcadores discursivos nos diálogos apresentados em livros didáticos de PLE tem como arcabouço teórico a Análise da Conversação, iniciada na década de 60 com base no princípio etnometodológico de que todos os aspectos da ação e interação social podem ser examinados e descritos em termos de organização estrutural. |