Inovação colaborativa em países emergentes: processo de geração de ideias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Martin, Miriam
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12142/tde-21092016-111508/
Resumo: Este estudo se propõe a identificar os fatores que permitam melhorar a etapa de geração de ideias de um processo de inovação. A partir de um estudo de caso, de um dos processos de inovação executado pela empresa DuPont na América Latina, busca-se entender quais aspectos influenciam a etapa de geração de ideias no que se refere aos métodos utilizados e aos participantes envolvidos, de forma a identificar sugestões e melhorias para essa etapa do processo de inovação nesta empresa. No âmbito das ideias para a inovação, pesquisadores indicam que a preocupação das empresas é pela ideia excepcional, pois se sabe que, na fase de geração de ideias, o objetivo principal é gerar, capturar e selecionar a melhor ideia, aquela que pode se tornar mais lucrativa. A empresa estudada utilizou o processo de inovação denominado Emerging Markets Growth Initiatives (EMGI), implantado em 2003 e com a participação principalmente de funcionários na etapa de geração de ideias, durante doze anos, e que obteve sucesso em algumas inovações desenvolvidas com a aplicação desse processo. No entanto, com o passar do tempo houve diminuição de ideias inovadoras e, em 2015, esse processo foi substituído por um novo processo de inovação, conduzido pelos Centros de Inovação da organização. A partir do referencial teórico sobre inovação e geração de ideias e da pesquisa empírica de observação direta e de entrevistas em profundidade com uma amostra intencional, não representativa, de participantes desse processo, pode-se concluir que o método aplicado não afetou o desempenho do processo, mas que a repetição dos participantes pode ter sido um limitante após diversos anos de processo. A proteção da propriedade intelectual, que é um fator de vantagem competitiva, foi cuidadosamente observada na inclusão de colaboradores externos (clientes, consultores e acadêmicos). Colaboradores externos foram incluídos com moderação em cada etapa, não havendo consenso entre os respondentes, o que indica que a inclusão de participantes externos deve ser considerada caso a caso, haja vista também as políticas governamentais vigentes para a proteção de propriedade intelectual. Sugere-se engajar um volume maior de colaboradores externos, sendo necessário, entretanto, o aprofundamento nos estudos sobre as melhores práticas para proteger a propriedade intelectual.