Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1998 |
Autor(a) principal: |
Lucas, Mauro Batista |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20231122-093505/
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Resumo: |
Neste trabalho, foi estudado o comportamento dos resíduos de fenitrotion (Sumithion 500 CE) em frutos, folhas, solo e água de irrigação por sulcos de infiltração em cultura de berinjela. O experimento foi instalado em blocos ao acaso com quatro tratamentos (três repetições) e conduzido numa área comercial localizada no município de Uberlândia-MG, com a cultivar Híbrido F-100 Agroceres em início de produção, quando o inseticida foi aplicado na dose recomendada de 75 g i.a./100 litros de água em uma (A) e em três aplicações (C), intercaladas de 10 dias entre si, e também aplicado em dobro desta dose em uma única aplicação (B), em volume de aproximadamente 1.100 litros por hectare, tendo também um tratamento testemunha (D) sem aplicação. A amostragem dos substratos em todos os tratamentos foi iniciada no dia anterior (-1) da aplicação conjunta, e subsquentemente, com zero (uma hora), 1, 2, 3, 5, 7, 10 e 14 dias para frutos e folhas; com 0, 1, 3, 5, 7, 10 e 14 dias para solo; com 0, 1, 3, 5 e 7 dias para água de irrigação, e os resíduos determinados por cromatografia em fase gasosa, usando-se aparelho equipado com detector fotométrico de chama (FPD). O método de análise de resíduos em fruto constou da extração com acetona e purificação através de partição em clorofórmio. Após concentração, os resíduos foram ressuspendidos em acetona para determinação quantitativa. Para folhas, o método analítico foi o mesmo utilizado para fruto, complementado com uma limpeza do extrato em coluna de florisil, sendo a eluição procedida em benzeno . Em solo, os resíduos foram extraídos com clorofórmico em extrator Soxhlet por oito horas, e após concentração por evaporação, os mesmos foram dissolvidos em acetona para sua quantificação. Para água de irrigação, o método de análise incluiu a extração em partição com diclorometano, concentração do extrato por evaporação e ressuspensão em acetona para análise quantitativa. As porcentagens de recuperação de fenitrotion em amostras fortificadas foram de 72 e 90% em frutos; 95 e 114% em folhas; 83 e 102% em solo e de 122 e 123% em amostras de água, com limites de quantificação de 0, 01 ppm nas amostras de frutos, folhas e água, e de 0,1 ppm em amostras de solo. A determinação quantitativa do inseticida indicou um depósito inicial médio de 0,9 e 3 ppm nos frutos; 24 e 65 ppm nas folhas; 17 e 27 ppm no solo, e de 0,5 e 2 ppm na água de irrigação, em uma única aplicação do produto nas respectivas doses de 75 e 150 g i.a./100 litros de água. O número de aplicações praticamente não alterou a quantidade dos resíduos, registrando um depósito inicial médio de 0,9 ppm nos frutos; 28 ppm nas folhas; 17 ppm no solo e de 0,5 ppm na água de irrigação, logo após a terceira aplicação. A taxa de redução dos resíduos foi gradativa nas folhas e nos frutos, enquanto que no solo, mesmo apresentando uma degradação mais rápida no primeiro dia após a aplicação e depois gradativa até ao final do período amostrado, conferindo valores de meia-vida de degradação de 3, 3 e 3 dias no solo; de 1,4 e 1, 2 dias nos frutos e 0, 7 e 0, 8 dia nas folhas com o inseticida aplicado na dose recomendada de 75 g i.a./100 litros de água em uma e em três aplicações, respectivamente. Com o produto aplicado em dobro da dose recomendada em uma única aplicação, o valor de meia-vida no solo, frutos e folhas foi de 2,8; 1,2 e 1 dia, respectivamente. Já na água de irrigação, independente da dose e número de aplicações, o desaparecimento do produto envolvendo os vários processos de degradação, foi quase que imediato, quando menos de 10% do fenitrotion quantificado uma hora após a aplicação foi recuperado no dia seguinte. Com o inseticida alcançando a tolerância oficial de 0,1 ppm aproximadamente aos 4 e 5 dias após a aplicação da menor e maior dose, respectivamente, verifica-se que o período de carência de 14 dias estabelecido pela legislação brasileira é seguro e adequado para a dose recomendada. |