Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Rosatti, Camila Gui |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-05112018-162642/
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Resumo: |
A proposta da tese é investigar um grupo geracional de arquitetos ligados à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. O grupo, que formou uma linhagem com trunfos e oportunidades para controlar sua reprodução institucional, foi classificado por seus propagadores como \"Escola Paulista\" ou \"Escola Brutalista\", designação que dá ênfase a um programa estético reconhecido pela geometria concisa e pela austeridade da matéria-prima. A radicalidade formal e o compromisso social constituíram o mito de origem dessa linguagem, elementos ressaltados no processo de canonização dos arquitetos, celebrados em instâncias nacionais e internacionais. A análise privilegiou as trajetórias de Lina Bo Bardi, Vilanova Artigas e Paulo Mendes da Rocha, com a intenção de identificar os fatores que contribuíram para a viabilidade dessas carreiras. Buscou-se, sobretudo, situar as condições sociais dessa produção na trama de relações entre arquitetos, clientes, divulgadores e instituições. Enfatizase que, dependentes do mecenato privado, eles projetaram e mobiliaram residências de uma parte da burguesia ilustrada paulistana, grupos com disposições materiais e culturais para arcar com os arrojos formais do grupo. Essas frações emergentes acompanharam os novos andamentos da cultura e exprimiram seus gostos artísticos e posicionamentos políticos também nas formas de morar. |