Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Ghani, Alan Nader Ackel |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-13092011-185304/
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Resumo: |
Este trabalho analisa a evolução do grau de restrição de capital (dívida ou emissão de ações), sob a abordagem da relação entre a fluxo de caixa e investimetno (\"cash flow sensitivity\"), para empresas brasileiras e argentinas para quatro períodos macroeconômicos distintos. Estimou - se essa relação por meio de análise econométrica de painel para empresas de dois países: Brasil e Argentina. Espera-se que, na presença de imperfeições de mercado, ocorra restrição de capitais (financiamento externo), que se manisfeta por meio de uma relação positiva e significante entre o fluxo de caixa e o investimento. Os resultados mostram que a sensibilidade do investimento a variações no fluxo de caixa segue trajetória muito parecida nos dois países. De 1995 a 1997, período de estabilização econômica e crescimento em ambos os países, a relação foi positiva e significante, mostrando haver significativa restrição de capital. De 1998 a 2003, os anos das multi crises externas e internas, a relação entre as duas variáveis não foi estatisticamente significante. É um período em que as empresas utilizam as fontes de capital mais para assegurar a própria sobrevivência do que para crescer. De 2004 a 2007, os anos de recuperação da economia mundial, o coeficiente volta a ter relação positiva e significante, mas menor comparativametne ao período base (1995 a 1997). No Brasil, esse período foi caracterizado pelo fortalecimento dos mecanismos de governança corporativa, que aliados ao crescimento econômico e à oferta de capitais internacionais, propiciaram uma onda de aberturas de capital de empresas. De 2008 a 2009, período da crise financeira global, essa relação sofre um ligeiro acréscimo em ambos os paises. Apesar da vasta literatura sobre o tema, poucos trabalhos abordam a evolução da sensibilidade do investimento ao fluxo de caixa no tempo. Este trabalho visa a preencher esta lacuna para o Brasil e para a Argentina. |