Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Huertas, Daniel Monteiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-09102007-140247/
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Resumo: |
O peso crescente do agronegócio na economia brasileira e as discussões em torno do modelo de desenvolvimento ideal para as áreas de expansão da fronteira agrícola têm sido um dos focos de debate relevantes para o futuro do País. Em um mundo ditado por um sistema econômico cada vez mais complexo, que exige respostas rápidas e adequadas à sua lógica, torna-se um imperativo distribuir a produção com eficiência, otimizando custos e valorizando os lugares circunscritos pela atuação das grandes empresas. A expansão dessas zonas, a partir da década de 1950, proporcionou uma complexidade territorial susceptível à análise geográfica, configurando um subsistema de circulação que estreita o vínculo de fluxos de partes das regiões Centro-Oeste e Norte ao restante do País. A proposta deste trabalho, então, parte da hipótese de que uma rede estruturadora de fluxos materiais, composta pelo entrelaçamento de vetores hidroviários e rodoviários em pontos nodais estratégicos, está se configurando para atender aos anseios da inserção e do crescimento de relevantes circuitos produtivos (principalmente soja, madeira, recursos minerais e pecuária bovina) nessas áreas, tidas até recentemente como desprovidas de movimento. À luz da teoria do espaço geográfico, procuramos direcionar o foco de nosso objeto de estudo para a fluidez territorial nessas \"porções\" do território nacional e analisamos a constituição das redes técnicas mediante uma periodização condizente com as transformações do meio geográfico. Por trás da instalação do meio técnico-científicoinformacional no período atual, desenha-se um quadro composto por elementos relacionados ao binômio psicosfera - tecnosfera que tenta justificar os eventos portadores de racionalidades exógenas ao lugar. Além de tentarmos demonstrar e explicar a configuração da rede supracitada (\"quadrilátero\" Manaus - Belém - DF/Goiânia - Porto Velho), como preocupação analítica paralela pretendemos refletir sobre a emergência de uma coesão territorial que possa fortalecer o ainda tênue perfil do mercado nacional. Assim, cabe perguntarmos de que maneira o avanço da fronteira agrícola está se desenvolvendo e a quem realmente beneficiará. |