Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Arthur Alves Borges de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17143/tde-06062017-155652/
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Resumo: |
O Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) foi criado para elucidar causas de óbitos naturais mal definidas por meio de exames necroscópicos e registrar informações mais completas sobre as causas de morte no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM). Desde a criação da rede nacional de SVO, poucos estudos avaliaram a qualidade dos registros de óbitos dos SVO no SIM. Foram estudados 19780 registros de óbitos não fetais de residentes no Estado do Tocantins entre os anos de 2012, 2011 e 2012, obtidos por download do site do DATASUS do Ministério da Saúde. Além de estabelecer o perfil social demográfico dos óbitos, foram estudadas a completude das informações, as cinco principais causas de morte e as causas básicas registradas pelo SVO e demais atestantes dentro do SIM. Óbitos do sexo masculino, cor parda, casados, sem escolaridade, hospitalares de aposentados e maiores de 75 anos predominaram. A incompletude de dados registrados no SIM para o Estado do Tocantins foi superior a 10% e não houve diferença estatística significativa entre a completude de dados registrados pelo SVO e pelos demais atestantes. As doenças do aparelho circulatório foram as principais causas de morte registradas pelos atestantes, exceto pelo IML, onde as causas externas predominaram. 15% dos registros de causas básicas externas não pertenciam ao IML e o SVO apresentou uma grande proporção de registros de causas básicas mal definidas. A qualificação das informações sobre mortalidade, imprescindível à elaboração de políticas públicas sanitárias, persiste desafiadora no Estado do Tocantins. A criação de uma cultura da informação epidemiológica passa pela inserção curricular, educação e sensibilização médica continuada. |