Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Savastano, Leticia Becker |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-01072021-173742/
|
Resumo: |
Esta pesquisa tem por objetivo identificar, por meio de diálogos com produções artísticas contemporâneas brasileiras (2000-2020), interdições que atravessam e enquadram discursos do \"sistema\" arquitetura e urbanismo. Para questionar esse \"sistema\", dialogaremos com as obras de Lais Myrrha (1974) e de Jaime Lauriano (1985), pois nelas identificamos reflexões favoráveis para provocar desestabilizações nos \"Lugares de Interdição\" (que podem ser físicos e simbólicos), tendo como base conceitos de história, de memória e dos imaginários urbanos. A dissertação foi estruturada em seis ensaios, três guiados por Myrrha e três por Lauriano, com diálogos provenientes de agenciamentos de imagens. Nesse percurso encadeado pelo re-conhecimento dos \"Lugares de Interdição\", pudemos perceber que as obras operam por investigações historiográficas. Dialogaremos, mais precisamente, com as obras que tangenciam historiografias da arquitetura e/ou do urbanismo e seus instrumentos e linguagens: cartografias, mapas, elementos arquitetônicos, materiais construtivos, etc. Pôde-se perceber a potência das produções artísticas em propor desestabilizações às narrativas homogêneas e lineares. Como desenlace, escutar enunciações silenciadas e olhar para os \"Lugares de Inter- dição\" sob esse prisma pode ampliar capacidades imaginativas e visibilizar memórias interditas. |