Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Carlos, Filipe Ramos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17152/tde-07042021-151150/
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Resumo: |
Introdução: Devido a dor ser uma experiência subjetiva e pessoal, a avaliação de sua intensidade depende da compreensão e resposta adequada do indivíduo a ser avaliado. Desse modo, faz-se necessário investigar novos meios de avaliação, dentre os quais a bioimpedância tem sido associada com a dor lombar, dor cervical crônica, dor no ombro e dor em decorrência da osteoartrose. Entretanto, esse método de avaliação ainda não é claramente estabelecido na literatura. Objetivo: Verificar a associação dos valores da bioimpedância de indivíduos que apresentam dor crônica decorrente a osteoartrose (OA) de quadril com os valores de intensidade de dor obtidos na Escala Numérica (EN) e no limiar de dor à pressão (LDP). Método: Foram recrutados 31 indivíduos com osteoartrose unilateral de quadril (G-OA) e 23 indivíduos saudáveis para o grupo controle (G-C). Na avaliação inicial (pré), os indivíduos foram submetidos à avaliação de bioimpedância, intensidade de dor pela EN e LDP. Em seguida, com o objetivo de exacerbar a dor, foram realizados os testes funcionais Timed up and go, 30 second chair-stand test e Step test, com posterior reavaliação imediata (pós-0) e após 10 minutos (pós10), sendo a última avaliação realizada apenas o exame de bioimpedância e EN. Para as correlações, foram utilizadas apenas os valores em repouso. Foram realizados testes estatísticos para comparações entre as três avaliações, comparações entre lado acometido e lado contralateral, comparação entre grupos e correlações entre os valores de bioimpedância, LDP e EN, todos com nível de significância de 5%. Resultados: O LDP apresentou valores menores no lado correspondente a OA de quadril em comparação ao G-C. Não houve diferença do LDP no G-C. A bioimpedância do membro inferior homolateral ao quadril acometido pela OA foi maior que o membro contralateral. Foram encontradas correlações negativas fracas e moderadas entre os valores de bioimpedância dos membros superiores e o LDP correspondentes ao lado do quadril acometido pela OA. Não foram encontradas correlações entre a bioimpedância e o LDP dos membros inferiores. Conclusão: O aumento da bioimpedância dos membros superiores teve associação com LDP de indivíduos com OA de quadril e a bioimpedância do membro inferior homolateral ao quadril acometido pela OA foi maior que a do membro contralateral. |