Efeito de sessão de treino resistido para membros inferiores com diferentes intensidades de esforço sobre parâmetros de bioimpedância elétrica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Quizzini, Giovanni Henrique
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/250547
Resumo: Tendo em vista o número cada vez maior de praticantes de exercícios em programas de intervenções sistematizados, o controle das cargas de treinamento, o equilíbrio entre volume e intensidade de treino e o monitoramento das etapas de treinamento, com a finalidade de proporcionar ganhos sobre os componentes musculares e de força, se torna o desafio para os profissionais envolvidos nestas etapas. A bioimpedância elétrica (BIA) se apresenta como uma ferramenta para, além de proporcionar estimativas da composição corporal, indicar a intensidade do treino e possíveis danos musculares, bem como a recuperação dos danos, traz possibilidades de assessorar esses profissionais para, sobretudo, antecipar possíveis danos musculares, e flexibilizar as intensidades de treinamento, evitando o sobretreinamento. Neste sentido, o objetivo do presente projeto de pesquisa foi analisar as alterações da resistência, reatância e ângulo de fase obtidos por meio de bioimpedância (BIA), analise vetorial de bioimpedância (BIVA) realizada a avaliação de corpo inteiro e bioimpedância localizada (L-BIA) com as alterações de dor muscular, percepção subjetiva de esforço (PSE) e força muscular (FM) durante uma sessão de treinamento resistido em diferentes intensidades (65%, 80%, e 95% de uma repetição máxima) em adultos jovens. Para tanto, amostra de 15 homens adultos, com idade média de 24,37 ± 3,70 anos, fisicamente ativos que participaram das sessões de treinamento resistido em diferentes intensidades. O programa de treinamento foi composto por sessões de treinos (adaptação, teste de força máxima e sessões de diferentes intensidades: 65%, 80%, 95% de 1RM), o qual se desenvolveu uma sessão por semana, totalizando 4 semanas de treinamento. No primeiro momento (M1) acontecerá avaliações de base, com registo da composição corporal por BIA [resistência (R), reatância (Xc), angulo de fase (AF), massa gorda e livre de gordura], da força de contração voluntária máxima no teste de uma repetição máxima (1RM) de quadríceps, familiarização no teste de 1RM e realização do teste de 1RM para quantificação da carga de 100% de 1RM (semana 01). A partir da semana dois, as mesmas avaliações da semana um foram realizadas com 5 séries de repetição máxima (até a falha) com as intensidades pré-estabelecidas (65%, 80% e 95% de 1RM) realizadas em um dia cada, em semanas diferentes (semanas 2, 3 e 4), com as intensidades aleatorizadas para as semanas. Ao fim do programa de treinamento foi realizado a análise de variância (ANOVA) two-way para medidas repetidas o qual utilizou para comparação entre os momentos iniciais e finais (das avaliações agudas). O resultado do presente trabalho demonstra mesmo com elevados valores de dor muscular, PSE e FM após o exercício, não foram suficientes para promover um elevado estresse fisiológico agudo no exercício de extensão de joelho e assim não apresentou diferença entre os grupos intensidades de 65, 80 e 95% do RM (p>0,05), apenas no tempo (p<0,001) nos parâmetros de BIA e L-BIA. Conclui-se, que uma sessão de exercício foi capaz de alterar os parâmetros de L-BIA exibindo-se como um possível estresse ou um leve dano muscular induzido pelo exercício (DMIE) nos músculos do quadríceps, mas não significativo para correlacionar com as intensidades do exercício.